segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Deus que me livre


Opções de quebra-gelo:
- Fale sobre uma situação que passou onde experimentou do livramento de Deus.

Desenvolvimento:

"Deus que me livre". Você já deve ter ouvido muito ou até usado essa expressão. Mas porque a usamos tão normalmente?! Quem a usa, a usa como certeza, declaração de fé ou virou só mais um ditado popular? A usa quando precisa de um livramento, quando a situação não é bem a que gostaria de se deparar ou quando dá vontade?

Vamos ler Salmos 34.6: "Muitas são as aflições dos justos, mas o Senhor o livra de todas elas."

A bíblia não diz que aqueles que são justificados por Cristo estarão completamente livres de aflições. Erramos quando vendemos o evangelho como fuga para as adversidades. O crente não está livre de passar por dificuldades e provações, mas também não precisa aceitar aquilo que já foi providenciado por Deus para ele. 

O texto diz que nós, os cristãos, passaremos sim por adversidades, e conheço muitos que devem parar e ficar meditando somente sobre esta parte do versículo. Há pessoas que conhecem o problema, se distraem com ele e parecem querer permanecer nele, pois não o largam de jeito nenhum. Não podemos esquecer que o texto continua. A mesma certeza que temos que as adversidades virão, deve ser a mesma para sabermos que elas passarão. 

Se pegarmos a fé que usamos para crer na primeira parte do versículo, 
e a usarmos para crer também na segunda parte 
creio que viveríamos muito melhor.  

No princípio não houve tribulação, não era o pensamento de Deus, não estava nos seus planos e não faz parte do seu padrão. O caos surgiu como uma consequência do pecado. Sendo assim, o homem recriado em Deus e portador da sua natureza não pode considerar maior o que vem por meio do pecado do que aquilo que vem da parte do próprio Deus. 

Crer nas adversidades mais do que no livramento prometido por Deus 
não é fé, e sem fé fica impossível agradá-lo (Hb 11.6). 

O texto não diz que Ele nos livrará apenas de algumas, ou das que consideramos mais fáceis. Ele simplesmente nos livra de todas elas. Independente do tamanho do problema que eu possa enfrentar, ele teve dia e hora para chegar e já tem dia e hora para se retirar. Apenas creia!

Por Ramiro Chagas / ramirochagas.com 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Cristianismo Revolucionário


Opções de quebra-gelo:
- Fale sobre uma pessoa na história que viveu toda a sua vida para lutar por uma causa.
- Conte-nos o que mais admira neste tipo de pessoa.

Desenvolvimento

Estive assistindo, esses dias, um filme baseado em fatos reais que conta a história de um revolucionário espanhol. Ultimamente tenho tido a vontade de saber mais sobre pessoas que viveram por uma causa, e quando li a sinopse desse filme fiquei curioso e o comprei. Aceito indicação de outros filmes sobre o assunto. 

Fico admirado com a história de homens que acreditaram em um ideal e vestiram a camisa em defesa disso. Acho interessante como algo que nasce no coração de uma pessoa ou de um grupo pequeno pode alcançar multidões. No filme que assisti, os rapazes cometiam assaltos para financiarem a expansão de seus pensamentos. 

Acho interessante que pessoas que vivem por uma causa, abrem mão completamente de um estilo de vida convencional onde a preocupação é o consumismo, o comodismo, o bem-estar próprio, para gastarem sua vida inteira em defesa de um ideal. Eles nem sempre serão recompensados financeiramente por aquilo e talvez nem sejam reconhecidos pelo que buscam, mas o que importa?! Eles não lutam pela divulgação de seu próprio nome, mas pela divulgação de uma causa. 

Fiquei pensando, será que não era isso que Deus queria que nós, os cristãos, entendêssemos e vivêssemos, e nós não entendemos? Será que estamos nos comportando de maneira religiosa, achando que somos grandes revolucionários porque andamos com a bíblia debaixo do braço nos finais de semana, e passamos a semana inteira em busca das mesmas coisas que todos no mundo buscam, enquanto Deus nos olha e pensa que poderíamos estar fazendo muito mais, poderíamos viver por essa causa, viver pela fé?!

O maior exemplo que temos, Jesus, disse em João 6:38 que veio não para fazer a sua vontade, mas para fazer a vontade daquele que o enviou. Jesus tinha uma vontade própria, mas decidiu viver por uma causa que ia além dele mesmo. O apóstolo Paulo é outro exemplo. Paulo diz em Filipenses 4:21, que para ele o viver seria Cristo e o morrer seria lucro. Ele não tinha mais nada que o motivasse mais a viver do que a pregação da mensagem de Cristo. Em Filipenses 3, Paulo falando sobre coisas naturais que qualquer um almejaria alcançar, diz: "7 Mas o que para mim era lucro, passei a considerar como perda, por causa de Cristo. 8 Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo 9 e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da Lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé." A pergunta é: Será que estamos entendendo e seguindo corretamente nossos exemplos deixados?

Não sou contra a prosperidade, aliás desconheço o evangelho da miséria. Mas, aprendi que prosperidade é não ter falta de absolutamente nada enquanto percorro a carreira que me foi proposta, e não, algo que eu me concentre para conquistar. Isso, o meu trabalho pode fazer. 

Não quero ser sensacionalista, mas vamos imaginar os cristãos sendo como Paulo ou como qualquer outro grupo que você conhece que vive por uma determinada causa. Imagine os cristãos unidos por um propósito sem se importar com um "tipo de vida tradicional" levada pelo mundo e imposta pela mídia. Imagine um grupo onde a única coisa que importa é a propagação do evangelho e que a medida com que mais um seja conquistado pra esse grupo, o grito vai se tornando mais forte. Imagina um grupo revolucionário, que crê no que diz, vive por isso e que ao invés de fazer somente barulho ou qualquer tipo de vandalismo, tem como sua maior arma O AMOR. Acho que o mundo já teria sido ganho, e você? 

Será que não foi assim que Deus tentou nos ensinar que deveria ser?

Fechamento
- Pense no que pode estar atrapalhando você a se dedicar a causa de Cristo
- Ore consagrando a vida de todos os membros da célula a Deus

Por Ramiro Chagas / ramirochagas.com

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Romanos 2.1-16



Abertura


1. Quando você era criança, quem era mais severo, mais misericordioso e consistente? Seu pai ou sua mãe?


Leitura e discussão da Bíblia

1. De que forma a bondade de Deus o leva ao arrependimento (v.4)?
2. Quais são as consequências de não aceitar a sua bondade?
3. Com base em que Deus julgará as pessoas no juízo final (vv. 6-13, 16)?
4. Como você reconcilia esta base com o tema central de Romanos - a justificação pela fé e não por obras?
5. No julgamento de Deus, qual é a recompensa? Qual é o castigo? Quem é justo do ponto de vista de Deus?
6. Em que aspectos você precisa que Deus confronte a sua atitude em relação às pessoas que você acha que não são "tão boas quanto você"?


Encerramento

1. Pela sua experiência, apreciar a graça de Deus é mais fácil para quem cresceu num lar cristão ou para alguém que não teve instrução religiosa quando criança?
2. À medida que você cresce na sua vida espiritual, sua apreciação pela graça de Deus também está crescendo, ou não?
3. Você fica mais irritado com a imaturidade dos novos cristãos em aspectos morais que não são muito claros ou com aqueles que arrumam confusão por causa de questões polêmicas, como beber socialmente?


Fonte: Bíblia de Estudo para Pequenos Grupos

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Romanos 1.18-32


Abertura

1. Quem na sua família gosta do ar livre?
2. O que o faz reverenciar a Deus: contemplar as montanhas, o mar ou cultivar um jardim?


Leitura e discussão da Bíblia

1. Quais são algumas coisas que você observa na natureza que confirmam a existência de Deus?
2. Como você se sente diante da leitura deste texto?
3. Esta é provavelmente a mensagem mais descritiva da Bíblia sobre a "queda da humanidade". No versículo 18, o que a humanidade fez quando a ela foi revelada "a verdade" sobre Deus?
4. Quando a humanidade não obedeceu à verdade, o que Deus permitiu que os homens fizessem (vv. 24, 26, 28)?
5. Qual é a sua tendência de ver Deus - um Deus de amor ou ira? Como você vê a humanidade - geralmente boa ou má? Por quê?
6. Das coisas criadas, quais mais o tentam: dinheiro, prazer, comida, brinquedos ou trabalho?
7. Quando a "verdade de Deus" (v. 25a) se tornou real na sua vida?


Encerramento

1. Você acha que a nossa sociedade mudou para pior ou para melhor desde que Paulo fez esta descrição?
2. Paulo explica neste texto que a raiz dos males da nossa sociedade é sua "mentalidade perversa" ou a natureza pecaminosa presente em todos nós. No que este ponto de vista difere do que a psicologia moderna ensina?
3. Se você pudesse levar um psicólogo social para uma visita à sua sua comunidade a fim de observar cuidadosamente a mente depravada em ação, onde o levaria? O que você mostraria da sua própria vida a esse psicólogo?


Fonte: Bíblia de Estudo para Pequenos Grupos