segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Amar IX




OPÇÃO DE QUEBRA-GELO

Se você pudesse construir uma máquina que respondesse dúvidas, qual é a pergunta sobre a sua vida que você faria?



REFLEXÃO 


Texto Bíblico:
1 Jo. 3: 14

Quem disse que não podemos ter certeza de salvação? Pois podemos sim e ainda temos oportunidade de evidenciá-la em nossas vidas. Não vamos aqui discutir certeza ou não de salvação e sim apenas viver e aplicar em nossas vidas o ensinamento de 1 Jo. 3: 14. Se alguém perguntasse: como você pode ter certeza que está salvo? Eu responderia, também, com este versículo. O amor é umas das maiores provas de salvação, se não a maior. A morte que o apóstolo João está se referindo neste texto é a condição em que todos os seres humanos nascem separados de Deus. Isto é a morte espiritual, que significa separação de Deus. A vida representa a “religação” − inclusive a palavra religião vem de uma palavra  grega que significa “religar” − quando estamos novamente juntos com Deus, podemos dizer que estamos na vida. E como sabemos se realmente estamos lá? Que não estamos nos enganando ou enganando a outros? Não seria bom ter um medidor onde eu passasse meu dedo e que me dissesse se estou nesta “vida” ou não? Na escola onde eu trabalho, o ponto dos funcionários é contado por meio da impressão digital, quando o computador verifica realmente quem está ali e atesta a presença do funcionário no local de trabalho. Entretanto, não há uma máquina para nos dizer se estamos ou não na “vida”. Mas há maneiras de se saber. O apóstolo Paulo já mandava que nos examinássemos para saber se estamos realmente nesta vida (2 Co.13: 5). Um das maneiras ideais de sabermos isso é o amor. O amor é Deus. Então, quem ama de verdade e sem interesses tem este Deus. Existe muita “caridade”, “benevolência” e outras coisas assim no mundo perdido, mas a maioria desses gestos não é amor verdadeiro, se bem que existe muito do amor de Deus mesmo nas almas perdidas, pois para ele foram criadas. Como disse Juan Pablo Ortiz: “[...] o amor não faz parte da vida cristã, ele é a vida cristã”. Por isso, quando alguém dá a sua vida por outro, está provando que tem amor. Vamos a uma pequena fórmula matemática: A = DV = S (AMOR é igual a DAR A VIDA que é igual a SALVAÇÃO). Para entender melhor, leia: 2 Co. 8: 24; 1 Ts. 5: 8; 1 Jo. 2: 10, 15; 3: 10, 17; 4: 16 - 21; Jd. 21.

Reflita: “Um dia desses eu estava conversando na cantina com algumas jovens e falávamos sobre as dificuldades da vida cristã. Certa hora, alguém me perguntou se eu já havia tido dúvidas em relação a Deus e à salvação. Eu parei um pouco para respirar e vi as jovens apreensivas, esperando a minha resposta. Ao mesmo tempo em que eu dizia ter tido muitas dúvidas, via em seus semblantes uma expressão de alívio. Elas agradeceram em saber que dúvidas são normais e até são um sinal de vida cristã. Eu completei falando da importância do amor. Porque, quando você ama, o medo (e a dúvida da salvação) vai embora. Então, se você tem dúvidas também, ame, mas ame muito, e você não terá dúvida alguma. É uma fórmula que eu usei e até hoje uso. O amor realmente nos dá essa certeza. Quer segurança? Ame, dê da sua vida e não se arrependerá” (testemunho de um grande irmão que congreguei com ele em outras jornadas da caminhada cristã).

Diante de tudo isso: 1. Decida um ato de amor material, para que isso seja o caminho inicial para a certeza e a segurança da salvação. 2. Compartilhe o que Deus está ensinando para você.
Seminarista André Bonella

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Amar VIII




OPÇÃO DE QUEBRA-GELO

Qual foi o maior ato de amor que você praticou na semana que se passou?


REFLEXÃO 

Texto Bíblico: 1 Jo. 3: 16


Ninguém pode dizer que ama sem demonstrar isso em ações. Em Tg. 2: 26, vê-se que a fé não pode existir sem obras. E essas obras são os atos e decisões do amor. O próprio amado Jesus nos amou eternamente, assumindo forma e corpo humano, para nos resgatar. Ele deu a sua vida literalmente, não só a vida aqui na terra, como muitos pensam, mas a vida eterna. Ele nos criou e decidiu nos amar e nunca vai desistir disso. Ele deu o maior exemplo, não só naquela sexta feira em que morreu na cruz. Jesus nos amou, ainda na eternidade, antes que o mundo fosse criado, desde o momento em que decidiu ser um de nós e passou a viver em nosso meio. A cada um que influenciou, inclusive a todos nós que, mesmo séculos depois, temos usufruído de suas bênçãos, ele deu um pouco de sua vida. Poderíamos nós negligenciar esse exemplo? Poderíamos nós deixar de dar a vida por aqueles que devemos amar? Gostaria que você analisasse Jo. 15: 12, 13; Lc. 8: 16; 2 Co. 8: 24; 1 Ts. 4: 9 - 12; Fp. 2: 29, 30; 1 Jo. 3: 17; e 4: 10, 11. Você tem praticado esse amor realmente? Tem dado a sua vida? Meu amigo e irmão Marcelo Lima disse que o saudoso irmão Luiz Carlos, sacrificando as horas de descanso que poderia ter, coordenou e fiscalizou toda a reforma da casa do Marcelo e da Luciana Lima ‒ gratuitamente. O Marcelo diz ter insistido para pagar pelo gesto amoroso do saudoso irmão Luiz Carlos, e ele respondeu que ele só estava retribuindo o quanto o Marcelo e a Luciana Lima investiram na vida do Bruno e da Verônica, ao ministrar a eles o curso Casados Para Sempre. Pense nisso.

Reflita: Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio. Os missionários e duas crianças tiveram morte imediata e as restantes ficaram gravemente feridas. Entre elas, uma menina de oito anos, considerada em pior estado. Foi necessário chamar ajuda por rádio e, depois de algum tempo, um médico e uma enfermeira da Marinha dos Estados Unidos chegaram ao local. Teriam que agir rapidamente, senão a menina morreria devido aos traumatismos e à perda de sangue. Era urgente fazer uma transfusão. Mas, como? Após alguns testes rápidos, puderam perceber que ninguém ali possuía o tipo de sangue necessário. Reuniram as crianças, e entre gesticulações e arranhadas no idioma, tentavam explicar o que estava acontecendo e que precisariam de um voluntário para doar o sangue. Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho levantar-se timidamente. Era um menino chamado Heng. Ele foi preparado às pressas, ao lado da menina agonizante, e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto. Passado algum momento, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre. O médico lhe perguntou se estava doendo e ele negou. Mas não demorou muito a soluçar de novo, contendo as lágrimas. O médico ficou preocupado e voltou a lhe perguntar, e novamente ele negou. Os soluços ocasionais deram lugar a um choro silencioso, mas ininterrupto. Era evidente que alguma coisa estava errada. Foi então que apareceu uma enfermeira vietnamita, vinda de outra aldeia. O médico pediu, então, que ela procurasse saber o que estava acontecendo com Heng. Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele e explicando algumas coisas, e o rostinho do menino foi se aliviando...minutos depois, ele estava novamente tranqüilo. A enfermeira então explicou aos americanos: "ele pensou que ia morrer, não tinha entendido direito o que vocês disseram e estava achando que ia ter que dar todo o seu sangue para a menina não morrer". O médico se aproximou dele e, com a ajuda da enfermeira perguntou: "mas, se era assim, porque, então, você se ofereceu a doar seu sangue?” E o menino respondeu: "ela é minha amiga" (extraído da Internet).

Diante de tudo isso: 1. Eu gostaria que, nesta semana, você desse um passo maior na sua vida. Assim como o menino Heng, eu queria que você realmente desse algo importante de você, em benefício de alguém. Faça uma decisão de doar um pouco da sua vida esta semana. Pode ser um pouco da sua atitude, do seu dinheiro, do seu tempo (há muita gente que precisa que seja investido tempo com amor na vida dessas pessoas), etc., porque tudo isso é amor, já que você dará um pouco da sua vida. 2. Compartilhe o que Deus está ensinando para você.
Seminarista André Bonella

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Amar VII



OPÇÃO DE QUEBRA-GELO



Como você foi recebido, pela primeira vez numa igreja ou célula?



REFLEXÃO 



Texto Bíblico:
Jo. 13: 35

Com a disciplina Evangelismo, ministrada no Seminário Teológico Betel, eu aprendi alguns métodos práticos de se falar do amor de Deus. Entretanto, na célula, eu sempre tenho o cuidado de ensinar que o melhor método não é falar do amor de Deus e sim praticar este amor. Quem ama, está falando: Deus existe! E eu creio neste Deus! E sou filho dele. Não existe uma forma melhor de mostrar o amor do que praticá-lo. Conheço muitas pessoas que se dependessem das palavras e dos métodos evangelísticos, ainda estariam na macumba, no espiritismo, etc., mas foram ganhas através do amor demonstrado e praticado por pessoas cristãs que estavam por perto de suas vidas. Vi muitos chegarem à PIB Lins desconfiados e carentes de amor. Viram então um turbilhão de amor acontecendo e não puderam resistir por muito tempo. Isto é o cumprimento das palavras do Amado Jesus. Na verdade, é também uma profecia, pois tem se cumprido em nossas vidas. Quando a igreja cumpre o mandamento do amor, ele é refletido a todos como uma luz poderosa, espalhando sua energia a corações perdidos nas trevas. Se a igreja amar como deve, não será preciso grandes campanhas evangelísticas, pois o evangelismo estará sendo feito nos pequenos gestos, nas decisões, enfim, nos atos de amor que decidimos uns pelos outros. O Amor fala alto, mais alto do que podemos ouvir; e ressoa no coração daqueles que foram criados para ele, ou seja, toda a humanidade. Todos ouvirão e muitos o aceitarão. Mas, para isso acontecer, temos que praticá-lo. Como ouvirão se não há quem ame?

Para aprofundar esse assunto, você poderia fazer uma pausa e ler 1 Ts. 3: 12; 4: 9 – 12; 1 Jo. 4: 12; e 1 Tm. 4: 12. Você provavelmente chegará a essas conclusões: Timóteo deveria ser um exemplo de amor; devemos nos esforçar em amar, dando um bom testemunho aos de fora; a oração de Paulo é para que o amor da igreja aumente para com a igreja e com todos; e ninguém jamais viu a Deus, mas se olhar para os que amam, o verá ‒ e aí reside a importância do crente estar numa igreja.

Reflita: Certa ocasião, um homem cavalgava por uma estrada, quando ouviu o som de cascos de cavalo atrás de si. Num momento, um ladrão o alcançou e, apontando-lhe a pistola, exigindo: ‒ O dinheiro ou a vida! ‒ Sem hesitar, o homem puxou sua carteira e entregou-a ao ladrão. ‒ O senhor tem um belo cavalo ‒ observou o ladrão. A seguir ordenou: ‒ Desça! Vou levá-lo. Calmamente, sem uma palavra de protesto, o homem desmontou e o ladrão trocou de cavalo. Enquanto o salteador se virava para ir embora, o homem se colocou na frente dele e, segurando as rédeas, começou a falar. ‒ Como é que pode ‒ observou ele com terna sinceridade ‒ uma pessoa criada à imagem de Deus ser feliz vivendo uma vida de crime e violência? Arrependa-se, meu amigo, antes que seja tarde demais! O assaltante tirou a pistola e, apontando-a para a cabeça do homem, rosnou: ‒ Como se atreve a me pregar um sermão, seu... Mais uma palavra e vou abatê-lo aí mesmo. O homem nem piscou. ‒ Amigo ‒ disse ele sorrindo ‒ eu sei muito bem que poderia matar-me. Eu não arriscaria a vida para salvar minha carteira ou meu cavalo, mas alegremente a entregaria se pudesse salvar a sua vida da condenação eterna! Sem uma palavra, o assaltante colocou novamente a pistola no coldre e devolvendo o roubo e montando em seu próprio cavalo, foi embora, dizendo: ‒ Se a sua preocupação por minha alma é tanta, não vou levar nada. Uma certeza podemos ter: se demonstrássemos tanto interesse por uma alma, como aquele homem, veríamos muito mais milagres da graça hoje em dia" (extraído da Internet).

Diante de tudo isso: 1. Compartilhe o que Deus está ensinando para você? 2. Faça uma decisão prática de amor. Decida fazer praticar um ato de amor que possa servir de evangelismo para um descrente. 3. Ore, compartilhando com Deus suas decisões e peça para que sejamos sempre verdadeiros praticantes da Palavra.

Seminarista André Bonella

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Amar VI


OPÇÃO DE QUEBRA-GELO



- Qual dos mandamentos de Jesus você considera mais difícil de cumprir? Por quê?



REFLEXÃO 


Texto Bíblico:
Jo. 13: 34

Deus deu a lei ao povo de Israel para que este começasse a se aproximar mais dele. A lei era um conjunto de normas escritas tal como uma constituição. Ditava os procedimentos para uma série de aspectos da vida. Os dez mandamentos eram a “lei áurea”, escritos diretamente pelo dedo de Deus. O restante eram leis de convivência. Todas estas leis apontavam para a vinda do Messias. Inclusive os sacrifícios que eram realizados no templo, lembravam, ou exemplificavam, o tipo de morte sacrifical por qual o Cristo deveria passar, para dar salvação e perdão. Quando Jesus veio, ele cumpriu toda a lei e esta convergiu para si. Com a obra do Cristo, a lei ficou pequena, pois havia chegado aquele que a absorvia totalmente. Não havia mais necessidade de leis escritas em pedras ou papiros, pois agora elas seriam escritas no coração dos filhos de Deus. Não a antiga lei, mas a nova, a lei do Espírito Santo. Agora, não seriam mais necessárias as listas de regras, pois havia chegado aquele caminho sobremodo excelente: o amor. Agora, este amor é o novo e suficiente mandamento, que aglutinou todos os outros. Antes, na lei escrita, havia: não mate, não roube, não adultere, etc. Agora, só há uma lei: Ame! Pois quem ama a Deus acima de todas as coisas e a seus irmãos como a si mesmo não matará, não roubará, não adulterará, etc. Jesus nos deu a grande lição de amor, agora temos que seguir o seu exemplo. Isto não é fácil, pois para muitos seria melhor uma lei escrita (inclusive tem igrejas que ainda tentam seguir a lei escrita do Antigo Testamento), mas eu tenho experimentado esta nova lei. E sei o quanto Deus é bondoso por nos ter permitido e nos presenteado com algo tão sublime e maravilhoso.

Se você ler Mt. 5: 43 – 48; 19: 16 – 22; 22: 34 – 40; Rm. 13: 8 – 10; 1 Co. 12: 31b; e 2 Jo. 6, você verá que, acima de cumprir a lei, precisa-se amar e obedecer a Jesus; que quem ama o seu próximo tem cumprido a lei, pois o amor a cumpre; que amar = obedecer ao mandamento = amar = obedecer ao mandamento; que, ao contrário da “lei”, devemos amar também os inimigos; que o amor a Deus e aos irmãos é maior que toda lei e os profetas; e que o amor é o caminho ainda mais excelente.

Reflita: Uma vez, sentado no banco da igreja, ouvindo uma mensagem sobre o mor, me perguntei: Será que minha igreja ama de verdade? Será que ela cumpre este mandamento tão importante? Mas o Espírito que em mim estava ajudou-me a lembrar que a igreja sou eu e fiz as mesmas perguntas a mim mesmo. Tive que responder a verdade. Ainda faltava muito para fazer a vontade de Deus. Orei então ali, para que eu e minha igreja crescêssemos no amor. Que isto fosse o nosso oxigênio. Que eu pudesse experimentar e praticar o amor verdadeiro. O tempo passou e posso dizer que minha oração foi atendida. Vi pessoas na igreja com dificuldades financeiras serem ajudadas por outros irmãos. Vi jovens sem família serem acolhidos, independente dos seus problemas. Vi casais serem incentivados a consertarem sua situação civil. Participei de verdadeiras festas de comunhão, sem medo de ser feliz. Ajudei e fui ajudado. Eu não teria nem espaço para escrever o quanto já fui ajudado; Deus sabe. Vi pessoas sendo amparadas em momentos de dor. Vi acontecer, na verdade vejo todos os dias, a prática do amor, que nos permite sermos iguais e diferentes. Que nos leva a entender o que não se entende, explicar o que não se explica, suportar o insuportável, jorrando do coração somente a vontade de ser feliz. Todos os dias vejo o “dar a vida” acontecendo, provando que o amor existe e continua crescendo infinitamente, até o dia em que veremos Jesus face a face.

Diante de tudo isso: 1. Compartilhe o que Deus está ensinando para você? 2. Faça uma decisão prática de amor. Vai! Isto não é difícil. O que está ao seu alcance? Ajudar? Entender? Compartilhar? 3. Ore, compartilhando com Deus suas decisões e peça para que sejamos sempre verdadeiros praticantes da Palavra.

Seminarista André Bonella