segunda-feira, 1 de julho de 2013

OBEDIÊNCIA: O VERDADEIRO CONCEITO DE AMOR

QUEBRA-GELO
1. Qual é o seu conceito de amor?
2. Você conseguiria definir amor com apenas uma palavra?

INTRODUÇÃO
Vivemos em uma época que valoriza muito os sentimentos e as experiências. Isso se dá tanto no meio secular quanto no religioso. Os jovens têm buscado programas que lhes proporcionem grandes quantidades e diferentes qualidades de emoções. Muitos, tanto jovens quanto adultos, têm se entregado às drogas em geral, na busca de sensações que lhes dêem alívio e prazer. As propagandas têm ressaltado o bem-estar que os produtos e serviços oferecidos podem proporcionar aos seus consumidores. Na igreja, programas que ofereçam grandes e diferentes emoções são buscados. Os cultos que proporcionam sensações de alívio e bem-estar são os melhores e mais procurados.

Uma das conseqüências dessa atual tendência é uma visão distorcida do conceito de amor. O amor tem sido
confundido com a paixão e definido como um forte sentimento de uma pessoa por outra, ou de uma pessoa por algo. Declarações como “eu te amo” são consideradas verdadeiras e sinceras se motivadas e envolvidas por intensas emoções. Os casais de namorados, incendiados pelo fogo da paixão, baseiam o relacionamento nesse sentimento e querem experimentar tudo o que ele pode lhes oferecer. Quando o sentimento acaba, julga-se que o namoro também acabou e a solução é procurar por outro relacionamento, onde as mesmas e novas experiências possam ser vivenciadas. Com os casais casados acontece o mesmo. Quando a paixão diminui ou se vai, conclui-se ser o fim do casamento e relações extraconjugais ou o divórcio são alternativas procuradas. Na igreja, durante os momentos de louvor e adoração dos cultos, motivados pela música e emocionados, os fiéis declaram sua paixão por Jesus, dizendo-lhe que Ele é o amado de suas almas.

Entretanto, não é assim que a Bíblia define o amor. Para Jesus, o amor não é um sentimento e não se manifesta principalmente através de emoções, mas é uma atitude, e uma atitude de obediência. É sobre isso que seremos ministrados na célula de hoje.

DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
Texto-base: João 14.21a

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama”. A partir desse pequeno versículo, podemos perceber que, para Jesus, o amor passa pelas ações de ter e guardar os mandamentos que Ele deixou para seus discípulos.

1. TER OS MANDAMENTOS
Para se viver uma vida de obediência e, conseqüentemente, amar verdadeiramente a Cristo é necessário, primeiramente, ter os seus mandamentos. O verbo ter, nesse contexto, significa se apossar das vontades divinas registradas nas Escrituras Sagradas, através de uma assídua e interessada busca por elas. É ler e estudar a Bíblia, procurando conhecer as ordenanças de Deus para seus filhos. Assemelha-se a ir a uma feira com uma sacola de compras em um dos braços e, chegando a uma banca, tomar posse de seus produtos e colocá-los na sacola. A ação é tirar as palavras das páginas bíblicas e colocá-las na mente, ou seja, ter conhecimento de cada uma delas.

Vale ressaltar que não recebemos mandamentos do Senhor apenas através da Bíblia. O nosso Deus é um Deus que fala. Em nossa caminhada diária, ouvimos sua voz nos dando diversas orientações e ordens. Cabe a nós ouvi-las com muita atenção e não perdê-las!

Perguntas:
1. Você tem lido a Bíblia à procura de mandamentos para obedecer?
2. Enquanto lê a Bíblia ou ouve uma mensagem, sente-se confrontado em seu estilo de vida e desafiado a
mudanças práticas?
3. Você já teve a experiência de sentir o Espírito Santo conduzindo-o a uma atitude ou ação diferente durante sua leitura bíblica? Qual foi sua reação?

2. GUARDAR OS MANDAMENTOS
Ter os mandamentos é apenas o primeiro passo do processo de obediência. Há um segundo: o guardar. Esse verbo, nesse versículo, tem o sentido de obedecer, cumprir. Após tomar ciência das vontades divinas, a próxima ação é realizá-las. Continuando a ilustração acima, assemelha-se a, chegando em casa com a sacola de compras cheia com os produtos da feira, ingeri-los, buscando deles a energia necessária para as atividades do dia-a-dia. Estando de posse dos mandamentos do Senhor, devemos nos apropriar ainda mais deles, deixando que eles caiam em nossos corações e interfiram em nossa maneira de viver. Eles devem fazer parte de nós e gerar a energia que vai impulsionar e motivar atitudes em obediência à vontade de Deus.

A ênfase de Jesus sempre foi à prática de sua Palavra nos mínimos detalhes de nossas vidas. O texto de Lucas 6.46-49 nos mostra essa verdade.

Pergunta: No conceito de Jesus, é coerente alguém chamá-lo de Senhor e não fazer o que Ele ordena?

CONCLUSÃO

Vimos que amar a Deus é obedecê-lo e que isso passa pelo processo de ter e guardar os seus mandamentos. A partir disso, três tipos de pessoas podem ser identificadas:

1. Aqueles que não têm e, conseqüentemente, não guardam os mandamentos;
2. Aqueles que têm, mas não guardam os mandamentos;
3. Aqueles que têm e guardam os mandamentos.

Perguntas:
1. Em qual dos três grupos você se encontra?
2. Em qual deles gostaria de estar?

O nosso amor a Deus não é manifestado apenas e principalmente quando, nos cultos dominicais ou de semana, levantamos as mãos e dizemos a Deus que o amamos. “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama”. O amor a Deus é demonstrado prioritariamente quando obedecemos aos seus mandamentos. Falar que amamos não é suficiente. Atitudes se fazem necessárias. Quanto a isso, Jesus disse o seguinte: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 7.21).

Fonte: Lições avulsas // Igreja Batista Central de Belo Horizonte

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