1. Você tem o costume de ler, diariamente, um jornal ou, semanalmente, uma revista? Costuma assistir telejornais ou entrar em sites para saber as últimas notícias?
2. Como você reage à grande quantidade de informações que recebe através desses meios de comunicação? Se sente influenciado por elas?
3. Você percebe o grande poder de persuasão das propagandas? Se sente influenciado por elas? E das novelas e filmes?
4. Com que freqüência você lê a Bíblia ou ouve uma pregação?
5. Você percebe diferença entre o conteúdo veiculado pela mídia e os princípios bíblicos?
INTRODUÇÃO
Estamos vivendo a era da informação. A explosão dos meios de comunicação é uma das principais marcas da época atual. Conseguimos ter acesso a informações de diversas maneiras: através de jornais impressos diários, de revistas semanais, do rádio, da televisão, da internet, do celular, de outdoors, etc. Desses citados, a internet e o celular são os responsáveis por uma grande revolução nos últimos anos. Fatos ocorridos na Indonésia (como o tsunami, por exemplo) chegam ao nosso conhecimento aqui no Brasil em questão de minutos. Uma pessoa que porta um telefone celular pode ser encontrada a qualquer momento e em qualquer lugar e receber, por exemplo, uma chamada de emergência. Tudo isso possibilita que uma grande quantidade de informações chegue até nós e, até mesmo, sobrecarregue e sature a nossa mente.
As informações que recebemos não apenas com a mente, mas que penetram o nosso coração, formam quem nós somos, influenciando decisivamente a nossa cosmovisão, caráter e conduta. A educação que recebemos de nossos pais e o efeito de algumas propagandas sobre os consumidores são exemplos disso. Tim LaHaye, conhecido escritor cristão evangélico, escreve o seguinte em um de seus livros: “Creio firmemente que todos nós somos aquilo que lemos” (Como estudar a Bíblia sozinho, 1984, p.85). Ele reconhece o poder de influência que informações extraídas de um livro podem ter sobre o seu leitor. Todos nós somos aquilo que lemos porque o que lemos pode formar a nossa maneira de pensar e ver a vida, o que determina o nosso caráter e a nossa conduta. O apóstolo Paulo confirma isso ao escrever em Romanos 12.2: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. A transformação de nossas vidas se dá pela renovação de nossas mentes, porque a nossa maneira de pensar gera a vida que vivemos. Se pensamos, por exemplo, que adulterar não é algo errado, mas uma prática normal e aceitável, o adultério poderá fazer parte de nossas vidas sem nenhum constrangimento. Entretanto, se nossa mente foi renovada com o ensino de Jesus contra o adultério (Mateus 5.27-32), as chances de praticarmos isso serão menores e, caso aconteça, nossa consciência nos acusará fortemente.
De posse deste fato e desta verdade, que nossas mentes estão sobrecarregadas com uma grande quantidade de informações que diariamente chegam até nós e que as informações que alcançam nossos corações influenciam drasticamente nossa maneira de viver, podemos concluir que a Palavra de Deus enfrenta uma grande concorrência pela formação de nossa cosmovisão, caráter e conduta e que há um grande risco nisso. Só experimentaremos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, se não nos conformamos com este mundo, ou seja, se não pensarmos e, conseqüentemente, vivermos segundo os cursos deste mundo, mas renovarmos nossas mentes com os princípios da Palavra de Deus, de modo a andarmos segundo esses princípios. Em outras palavras, só teremos uma vida bem-sucedida, se praticarmos as palavras de Jesus. Há um texto bíblico que fala sobre isso e é sobre ele que basearemos a lição de hoje.
DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
Texto-base: Mateus 7.24-27
O presente texto fala sobre dois homens: um prudente e outro insensato. Os dois tinham no coração um sonho comum: construir uma casa. Os dois conseguiram realizar esse sonho: construíram uma casa. O que, então, distinguiu esses homens? Por que um é chamado de prudente e o outro de insensato? Por causa dos terrenos sobre os quais eles construíram suas casas e das conseqüências disso quando sobreveio sobre elas uma tempestade. O prudente construiu sua casa sobre a rocha e, quando a tempestade a assolou, seus alicerces, firmados na rocha, a mantiveram em pé. O insensato, porém, construiu sua casa sobre a areia e, quando veio a tempestade, seus alicerces não conseguiram mantê-la em pé, porque estavam cavados em terreno arenoso, e ela desabou, sendo grande a sua queda.
Jesus usa essa ilustração para falar-nos sobre duas possibilidades de história de vida: uma bem-sucedida e outra mal-sucedida. Assim como os dois homens da ilustração, todos nós temos um sonho comum no coração: construir uma vida bem-sucedida. O que, entretanto, garantirá um permanente sucesso nessa empreitada? A construção de uma vida alicerçada nas palavras de Jesus Cristo, ou seja, viver segundo os princípios de vida expostos na Bíblia Sagrada. Jesus disse que o que ouve suas palavras e as pratica é comparado ao homem prudente da ilustração. Sua vida é bem-sucedida, resistindo a todas as tribulações, provações e tentações que surgem ao longo da caminhada. O texto de Josué 1.8 também nos revela essa verdade: “Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo o que nele está escrito; então farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido”. Esse versículo afirma que agir segundo a lei de Deus trás prosperidade e sucesso para a vida.
Outro texto que trata sobre o assunto é o Salmo 1.1-3.
Perguntas:
1. Qual é a idéia central desse texto?
2. Como podemos ser bem-sucedidos?
A idéia se repete: aquele que tem o seu prazer na lei de Deus será bem-sucedido em tudo o que fizer. Esse texto, porém, amplia isso. Ele também diz que o homem que não anda segundo os conselhos deste mundo será bem-aventurado. Por dedução, aquele que o fizer, será mal-sucedido em sua vida. Esse é o insensato, segundo Jesus, no texto de Mateus 7.24-27: o que ouve as palavras de Jesus e não as pratica, construindo sua vida alicerçada em suas próprias idéias e na maneira de pensar do mundo. A vida desse não prevalecerá frente às tribulações, provações e tentações que surgirem. Poderá até haver um aparente sucesso (na ilustração, a casa do insensato foi construída e permaneceu em pé por um tempo), mas as tempestades logo mostrarão que ele é falso e frágil.
Em Provérbios 3.5-8, há uma sábia palavra para aqueles que querem ter uma vida bem-sucedida.
Perguntas:
1. Qual é o segredo do sucesso segundo esse texto? 2. O que significa se estribar em seu próprio entendimento?
O segredo sucesso é não confiar em si mesmo, em idéias próprias, mas confiar no Senhor.
Antes de concluirmos, é importante ressaltar uma coisa: para podermos praticar a Palavra é necessário conhecê-la primeiro. Como dizem os já citados textos de Josué 1.8 e Salmo 1.2, respectivamente: “Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite (...)” e “Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite”. A leitura devocional, o estudo, a memorização de versículos, etc, da Bíblia, além do ouvir pregações e ler bons livros, são fundamentais para que tomemos conhecimento de seus princípios e, conseqüentemente, os possamos praticar.
CONCLUSÃO
Nossa mente é bombardeada por um turbilhão de informações a todo o momento. No meio desse turbilhão estão os princípios da Palavra de Deus. O que encontrará guarida em nossos corações de modo a formar nossa cosmovisão, caráter e conduta? As atitudes que tivermos hoje nos dirão como será nossa vida no futuro. Baseados em que viveremos: em nossas próprias idéias e nas concepções do mundo ou nas palavras de Jesus? Se quisermos ter uma vida bem-sucedida, teremos que acolher no coração os princípios de Deus, de modo que eles moldem nossas vidas. Somente assim construiremos vidas que permanecerão em constante sucesso, resistindo aos problemas que surgirem.
É importante, então:
1. Conhecer a Palavra (leitura, estudo, mensagens, célula);
2. Praticar a Palavra (atitudes, decisões, obediência explícita).
Fonte: Lições avulsas // Igreja Batista Central de Belo Horizonte
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